O Conselho Estadual de Educação (CEE) iniciou as atividades de 2020, na última terça-feira (28.01), debatendo o controverso fechamento da Escola Estadual Nilo Póvoas, em Cuiabá. A sessão que contou com a presença de estudantes da unidade, na tentativa de buscar junto ao CEE, apoio para reverter a decisão do fechamento da escola, autorizada pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT). 

A representante do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), no Conselho de Educação, Guelda Andrade, assim como para parte dos/as conselheiros/as, se manifestou contrária a forma com que a Seduc-MT deliberou “silenciosamente”, o fechamento da unidade, que foi considera equivocada e nada democrática. “Não ouviu a comunidade escolar, principalmente os/as estudantes e os/as trabalhadores/as da educação”, relatou.   

Guelda interveio em defesa da comunidade escolar, e questionou a partir de que conceito de educação um governo fecha uma escola? Segundo a dirigente, o governo Mauro Mendes é conhecido pela ausência de um Projeto de Educação. “Até hoje não apresentou nada à sociedade, a não ser uma versão piorada do projeto do governo Pedro Taques”, disse.

A educadora destacou ser triste e lamentável fazer um debate sobre uma situação já definida. “Houve tempo para o diálogo sobre um Projeto de Educação de tempo integral, as justificativas eram de que não havia espaço físico, teríamos que construir mais escolas. Hoje, temos escolas ociosas em função da redução de crianças nas famílias. Este é o momento oportuno de implantarmos projetos piloto nessas escolas, garantindo toda a educação básica na mesma unidade escolar. Temos que criar uma escola que desenvolva todas as potencialidades do ser humano, por meio da dança, música, teatro, todas modalidades de esporte. O indivíduo com essa formação poderá interpretar o mundo de forma mais humana”, defendeu.

A conselheira chamou a atenção para o fato dos/as estudantes deixarem uma unidade como uma “megaestrutura física” para outra que sequer tem quadra coberta, com estrutura inadequada. “está evidente que o governo Mauro Mendes adota a política do economicismo, apenas muda os problemas de lugar. Trará um Centro de Educação Inclusiva para um espaço inadequado, cheio de escadas, que exigirá adequações estruturais”, alerta.

Guelda apontou que o argumento de evasão, ou número insuficiente de estudantes (150), não é justificativa, pois conforme relatou, a Escola Militar, de Sorriso, tem apenas 180 estudantes matriculados. “O governo Mauro Mendes tem atacado a Educação Pública e os problemas se arrastam”.

*atualizada 31.01

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 30/01/2020 16:35:14


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