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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) considera positiva, ainda que insuficiente, a aprovação na sessão de quarta-feira (13.05) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), da proposta de auxílio de R$ 1,1 mil para todos os docentes desassistidos durante a pandemia.
O encaminhamento dá resposta à cobrança sindical para a urgente assistência aos educadores que estão desempregados há três meses, após suspensão do processo de atribuição de cargos nas escolas. Agora, segue para sanção do governador Mauro Mendes.
O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, destaca que qualquer medida, nesse momento, que atenda aqueles/as que estão desassistidos/as é algo positivo. Valdeir argumenta que a criação de um programa específico para garantir renda aos/as trabalhadores/as da Educação que não estão contemplados dentro do programa de assistência do governo federal será um avanço, se o governador Mauro Mendes sancionar a lei.
Contudo, o presidente lembra que a exclusão dos cargos de Apoio e Técnicos Administrativos Educacionais terá que ser tratada de forma imediata, uma vez que o projeto trata única e exclusivamente de professores. “O Sintep-MT continua na cobrança, caso sancionado o projeto, para a inclusão de todos os trabalhadores da Educação desassistidos”, afirma.
O ponto positivo é que a medida emergencial atende, independentemente quem teria uma (1), 30 aulas ou nenhuma aula em razão das medidas de contenção ao avanço do coronavírus. “Não é salário. É um auxílio emergência que garante renda mínima nesse período de pandemia”, disse.
A preocupação do presidente é reforçada pela análise do presidente da CUT-MT, Henrique Lopes. Segundo Lopes, o ideal e a principal defesa é a contratação do pessoal, pois como prática sindical no retorno das aulas sempre é feita a reposição das aulas. “De qualquer forma, se até aqui não se solucionou o problema, por pura ausência de sensibilidade do governador, este projeto, caso seja aceito, pelo menos ameniza a situação de parte da categoria que vive situação de extrema necessidade”, conclui.
Assessoria/Sintep-MT
imagem: Francisco Alves
