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Uma nova mobilização no Centro Político Administrativo do estado, em Cuiabá, voltou a cobrar assistência aos contratos temporários da educação, desassistidos pelo governo Mauro Mendes durante o período de pandemia. Dezenas de profissionais interinos de Cuiabá e Várzea Grande, que participaram do ato público, nesta quarta-feira (03.06), organizado pelas subsedes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, exigiram ação de Estado na crise criada pelo governo
De máscaras e respeitando o distanciamento imposto pela crise sanitária do Covid-19, os manifestantes percorreram o Palácio Paiaguás, sede do Poder Executivo estadual até a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. No caminho repetiam frases em defesa dos contratos e cobravam do governo compromisso com milhares de famílias desamparadas. Desde março, quando a política preventiva de Saúde foi adotada em Mato Grosso, a estratégia do governo Mauro Mendes foi cancelar o processo de contratação dos profissionais da educação deixando-os a própria sorte.
Para os manifestantes há por parte do governo estadual um desconhecimento sobre a função do Estado e sobre o papel do governante. “O governo Mauro Mendes se desresponsabiliza das prerrogativas Constitucionais, principalmente com o estado atravessando um período de calamidade pública”, destacou o dirigente do Sintep/MT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Gilmar Soares.
“Vamos continuar na luta sem desistir jamais. Nosso objetivo é assegurar as condições mínimas para que os trabalhadores possam sobreviver. Esse foi mais um evento esperamos que seja último”, declarou o presidente do Sintep/Cuiabá, professor João Custodio
Para o presidente da subsede do Sintep de Várzea Grande, Juscelino Dias, a situação dos trabalhadores durante a pandemia exige atuação do governo e sensibilidade dos deputados para assegurar a assistência que os profissionais necessitam.
Foto: Francisco Alves
Assessoria/Sintep-MT
