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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Valdeir Pereira, usou sua fala durante a 4ª reunião virtual da Comissão de avaliação do retorno às aulas no estado, nesta quinta-feira (18.06), para reafirmar que os arranjos pedagógicos apresentados no Brasil e em Mato Grosso não atendem as necessidades da Educação, dos estudantes e profissionais, tampouco dos familiares.
O destaque feito pelo Sintep/MT apontou como fundamental que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) promova uma audiência pública virtual para ouvir as vivências de pais, estudantes e principalmente professores, da rede estadual e das redes municipais de Educação, sobre as atividades complementares não presenciais.
“Os arranjos pedagógicos foram realizados sem ouvir os profissionais”, disse. Conforme ele, a falta de diálogo resultou em problemas como sobrecarga de trabalho para os profissionais, falta de acesso dos estudantes a tecnologia e equipamentos. E ainda, a exclusão de estudantes do processo de aprendizagem, pois, mesmo quando têm acesso ao material impresso, enfrentam a dificuldade de compreensão do conteúdo.
“Precisamos que os gestores se preocupem com a vida, priorizem as ações em defesa da vida e deixem que as crianças passem a crise sanitária em condições de voltarem para as escolas saudáveis”, destacou o presidente.
Conforme Valdeir, no término da quarentena se discutirá as condições das escolas, que deverão estar equipadas e em condições para o trabalho educativo, para que o ano letivo se desenvolva com respeito ao que estiver previsto no Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas. “Sem enganação”, conclui.
Integram a comissão de volta às aulas presidida pelo deputado Valdir Barranco, deputados estaduais membros da Comissão de Educação da ALMT; representantes da Secretaria de Estado de Educação, da Saúde, do Tribunal de Contas, do Ministério Público, da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Conselho Estadual de Educação (CEE) e sindicatos das escolas particulares.
