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A Secretaria de Estado de Educação não cumpriu com a agenda permanente de reuniões com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT). O calendário de reuniões com os gestores, marcado ainda no pós-greve de 2019, tinha agenda no dia 16 junho de 2020, mas foi descumprido pela Seduc/MT, sem comunicado. O Sintep/MT volta a cobrar por ofício (nº 033/2020) a interlocução e sugere um encontro virtual, devido a pandemia.
A agenda é cobrada também com o governo do estado, já que a Seduc não tem autonomia para tratar do calote financeiro que a categoria tem amargado nesses últimos ano. Paralelamente, se intensifica a velocidade com que o governo Mauro Mendes implementa medidas de desmonte da Educação Pública (aulas on-line, redimensionamento de matrículas, redução do percentual dos recursos da Educação, suspensão de capacitação dos profissionais), assim como intensifica o corte de direitos dos trabalhadores da educação (congelamento salarial, reforma da Previdência, não convocação de Concursados, desassistência aos profissionais interinos, imposição de férias e licenças prêmios, entre outros).
O Sintep/MT tem feito duras críticas à falta de políticas que atendam os interesses dos estudantes e dos profissionais da educação. Contudo, o “patrolamento” tem sido intenso. “Os enfrentamentos virão, e não podemos esquecer que nossa força principal é a mobilização de rua e a greve. Temos que reafirmar a defesa do “nenhum direito a menos”, além de observarmos que quem apoia esse governo tem contribuído para o desmonte da política educacional e dos direitos dos trabalhadores”, destaca Valdeir Pereira, presidente do Sintep/MT.
A categoria intensificará a pressão, pois está mais do que evidente, afirma Valdeir Pereira, que as defesas do governo Mauro Mendes atendem apenas a pauta neoliberal e atacam o serviço e servidores públicos”, conclui.
Assessoria/Sintep-MT
