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As subsedes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, da regional Oeste II, Baixada Cuiabana (Chapadas dos Guimarães, Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Jangada, Acorizal, Barão de Melgaço, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger e Cuiabá e Distrito da Guia), participaram hoje (01.07) do Conselho Diretivo da entidade. No debate foram apresentados os desafios para a categoria, em cada localidade. O cenário de pandemia registra relatos de ataque aos direitos, na maior parte dos municípios.
Segundo depoimentos dos dirigentes sindicais, apesar do isolamento social, a resistência tem sido executada de maneira mais intensa do que em períodos anteriores. “As prefeituras estão promovendo o desmonte dos direitos dos trabalhadores da educação”, afirma o diretor regional da Baixada Cuiabana, Ricardo Assis. O período, acrescenta, é de reafirmar o poder de mobilização para fazer o enfrentamento, mesmo que de forma virtual.
Nos debates, o aumento de caso de mortes por Covid-19 se destacou. Os números registrados nos municípios sustentaram a defesa pela manutenção do isolamento social e pela prorrogação da suspensão das aulas, já que alguns municípios anunciam a retomada das aulas presenciais para julho e agosto. “Volta as aulas apenas sob a validação das autoridades sanitárias”, reforçou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
O secretário de redes municipais do Sintep/MT, Henrique Lopes, tratou sobre a defesa do Novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), apresentou a realidade financeira dos municípios para a disputa de direitos, com destaque a recomposição do piso salarial, negado por várias administrações. Abordou a sobrecarga de trabalho, por meio das atividades virtuais. Lembrou que o uso das tecnologias será uma realidade cada vez mais presente. Contudo, não da forma como tem sido implementada.
Somadas a sobrecarga de trabalho e a redução de salários, está ainda a desassistência dos profissionais contratado, que em virtude da suspensão das aulas nas redes municipais ficaram desempregados e atravessam situação de vulnerabilidade. “A campanha de arrecadação de cestas básica, que ocorre na rede estadual, em muitas subsedes se estende também aos profissionais da rede municipal",relata o diretor regional.
