Há uma semana o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) protocolou na Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) e Casa Civil, novos ofícios exigindo respostas as várias políticas educacionais ignoradas pelo governo. Os documentos cobram esclarecimentos sobre contratos temporários suspensos, respostas por escrito dos encaminhamentos da audiência do dia 23 de julho, e ainda, buscam com a Casa Civil, encaminhamentos sobre questões salariais dos profissionais da educação fora da governabilidade da Seduc, conforme declara a Secretária.

As pautas dos ofícios são recorrentes, e estão sendo cobradas desde julho. À medida que os documentos não são respondidos, ampliam-se os questionamentos devido ações controversas do governo com a categoria. Os contratos temporários da educação são um exemplo. Os profissionais interinos ficaram desempregados com a suspensão do processo de atribuição, vislumbravam a possibilidade de auxílio emergencial, que foi negado, tiveram a expectativa de contratação com as aulas virtuais. Agora a Seduc/MT perde prazo do período eleitoral e cancela as contratações. “Isso é no mínimo irresponsável”, aponta o presidente do Sintep/MT Valdeir Pereira,

O impacto da suspensão das contratações dos profissionais deixa mais estudantes sem o direito a educação.  O governo não contratou intérpretes para os estudantes surdos, por exemplo, ignorando o direito constitucional das pessoas com necessidades especiais. Esse é mais um dos questionamentos feitos pelo Sindicato à Seduc/MT.

“Não tivemos respostas dos pontos de pautas debatidos durante reunião, nem tampouco qualquer aceno sobre as questões salariais. Tema esse que a secretária se mostra ineficiente e necessita da intermediação da Casa Civil”, destaca Valdeir. Na ocasião foram tratados temas como Concurso Público; Pauta Salarial; Retomada do ano letivo; profuncionário; contratos temporários; distribuição de kits alimentação e escolar; casos e medidas sobre a Covid na rede estadual, e ainda, melhoria da infraestrutura das unidades escolares. 

Diante da demora, o Sintep/MT protocolou oficio também ao secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, com objetivo de debater as pautas salariais: cumprimento da Lei da dobra do poder de compra, RGA de 2018, 2019 e 2020. “O argumento de calamidade econômica não cabe no estado que bate recordes de arrecadação, e onde os servidores públicos estão com salários reduzidos, sofrendo confiscos salariais e gastando para trabalhar, com aulas virtuais”, conclui Valdeir. 

Assessoria/Sintep-MT

Imagem Ilustrativa

Cuiabá, MT - 18/08/2020 18:53:48


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