Os profissionais da Educação
do município de Porto Alegre do Norte, município localizado a
O documento foi
protocolizado após reunião realizada na última sexta-feira (06) na sede do
Legislativo Municipal para tratar da viabilidade de implementação do novo piso
e da reestruturação do Plano de Cargos,
Carreiras e Salários (PCCS) dos profissionais da Educação no município, por
meio da inclusão dos profissionais da Educação Infantil (trabalhadores das
creches) e ainda do enquadramento dos técnicos e dos apoios. "Todos
manifestaram apoio às nossas reivindicações e se comprometeram em analisar os
estudos apontados por nós da viabilidade de implantação do piso de R$ 950,00,
embora ele esteja bem abaixo do valor atualizado na
Lei 11.738/2008", revelou a secretária de Finanças da subsede do
Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) no
município, Divanez Alves Correia.
Os trabalhadores estão em greve
há uma semana e por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após a negativa
do prefeito Edi Escorsin de atender as reivindicações da categoria. Atualmente,
o piso é de R$ 784,19, sem reajustes há três anos. O Executivo propôs, em julho,
a implantação de R$ 900,00, mas contemplava somente os professores. "A
categoria rejeitou porque entende que as escolas não vão funcionar sem os
técnicos que são os agentes de limpeza, merendeiras, guardas, motoristas, entre
outros. É preciso que toda a categoria seja contemplada", explicou a
sindicalista.
Os profissionais ainda aguardam
um posicionamento dos parlamentares e do prefeito. "O prefeito ignora a nossa
mobilização já que ainda não se manifestou quanto ao envio oficial do PCCS ao
Legislativo", protestou Divanez.
Retaliações - Divanez Correia revela que os profissionais da Educação já estão sofrendo retaliações por parte do Executivo municipal como ameaças de corte de ponto, suspensão de pagamento e rescisão de contrato. "Os trabalhadores e trabalhadoras da Educação no município não vão ceder a esse tipo de represália. Só estamos lutando por melhorias nas condições de trabalho desses profissionais".
Confira em http://www.sintep.org.br/arquivos/081010_PAN_oficialgreve.pdf na íntegra o ofício encaminhado pelos profissionais da Educação ao prefeito municipal.