As diretoras do Coletivo de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), se reuniram na sede da entidade em Cuiabá nesta sexta-feira (15/01), pela primeira vez neste ano. O encontro foi uma prévia do que será discutido com todas as trabalhadoras da Educação, em uma reunião ampliada que ocorrerá de forma virtual, na próxima segunda-feira (18/01).
A secretária de Políticas Sociais do Sintep-MT e representante do Coletivo de Mulheres da entidade, Leliane Cristima Borges, alerta sobre um cenário que classificou como “uma pandemia dentro de outra pandemia”. A analogia refere-se à crescente no número de casos de violência contra a mulher desde o início das contaminações pelo novo coronavírus. “O aumento dessa violência, que é não somente física, mas também emocional, é assustador. Precisamos debater ações para colocar alternativas que permitam com que essas vítimas tenham acesso à proteção e que conheçam os caminhos sobre como fazer uma denúncia. Na reunião ampliada, teremos a oportunidade de construir essas ações em conjunto”, disse.
Outro ponto debatido entre as diretoras do Coletivo de Mulheres do Sintep-MT, foi o planejamento estratégico que envolve ações coordenadas de comunicação, com a publicação de mais uma edição do Jornal Mural. “O nosso Jornal Mural que é publicado todo ano, é muito propositivo. É um encaminhamento do Coletivo de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação, e que tem a finalidade de alcançar as mulheres que moram em localidades mais distantes dos centros urbanos, proporcionando a elas o acesso à informações relevantes”, disse.
A sindicalista também destacou algumas estratégias de divulgação e disseminação da mensagem do Coletivo em 2021. “Vamos intensificar a forma como temos nos comunicado com essas companheiras. Queremos elaborar cartazes e colocá-los em hospitais, pontos de ônibus, sem dispensar essa nova ferramenta de comunicação que são as lives, os vídeos curtos. Temos o objetivo de alcançar as mulheres da periferia, da área rural, das comunidades indígenas, de modo que todas sejam incluídas, porque entendemos que mulheres, levantam mulheres”, finalizou.
Fonte: Assessoria/Sintep-MT