A lei 10.639/03, que obriga as escolas a incluírem a história afrobrasileira nos currículos escolares, e que ainda não está sendo cumprida, foi o ponto chave debatido durante a Reunião Nacional do Coletivo Antirracismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), "Dalvani Lellis", que aconteceu nos dias 17 e 18 de setembro, em Maceió.

Os participantes discutiram a formação dos professores e dirigentes sindicais para trabalhar a disciplina desde a pré-escola até as universidades. Negar aos jovens e adultos as múltiplas etnias que existem no país, segundo a secretária de políticas sociais da CNTE, Rosana Nascimento, "gera um desconhecimento da história brasileira, e contribui para que os negros continuem sendo poucos a ocupar os espaços de decisão".

A meta do encontro é construir um curso de formação para os dirigentes sindicais e depois ampliá-los, em parceria com as universidades, através de cursos de extensão.

Indígenas

A lei 11.645/08 que trata da inclusão da história indígena nas escolas públicas e particulares também foi tema de debate. Após o Encontro, os dirigentes formarão os coletivos antirracismo em seus sindicatos para pressionar as Secretarias sobre o cumprimento das leis 10.639 e 11.645. Até o final deste ano, o grupo se reunirá novamente para concluir o documento do Encontro e discutir a realidade em cada estado sobre a implementação das referidas leis.

 

Fonte: CNTE 

Cuiabá, MT - 21/09/2010 00:00:00


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