O quadro de perdas financeiras dos servidores do estado foi reforçado pela coordenação do Fórum em cobranças feitas aos parlamentares
Os representantes da coordenação do Fórum Sindical – entidade que congrega sindicatos e associações de servidores estaduais, aproveitaram a reunião com os deputados estaduais, da comissão responsável sobre Previdência, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), para questionar o acompanhamento da Casa de Leis sobre as deliberações do Conselho de Previdência do Estado. A dúvida surgiu após os servidores receberem no holerite o aumento da taxa administrativa da Previdência, justificada pelo MTPrev por uma previsibilidade de ampliação do déficit previdenciário de 2021.
O tema foi debatido durante a reunião do Fórum Sindical do Estado, na terça-feira (27/04) pela manhã, foi apresentado em audiência com os deputados Allan Kardec, Janaina Riva, Paulo Araújo. E também, deputado Eduardo Botelho e o presidente da Casa, deputado Max Russi, no período da tarde, do mesmo dia.
Para os dirigentes sindicais é preciso o acompanhamento da ALMT na fiscalização do suposto déficit previdenciário de R$ 200 milhões, apontado pelo MTPrev e usado como uma espécie de indexador para justificar aumentos da taxa administrativa cobrada dos servidores. “Precisamos conhecer a dinâmica do cálculo do déficit, que não é transparente”, afirmou o representante do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), no Fórum, Orlando Francisco.
O quadro de perdas financeiras dos servidores do estado foi reforçado pela coordenação do Fórum, quando apontou o descumprimento do governo Mauro Mendes, das leis que regulamentam a Revisão Geral Anual (RGA). “Esperamos que deliberem uma nova lei que assegure a recomposição dos 20% em débito sobre os salários, referente aos últimos três anos”, destaca Orlando Francisco.