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A falta de planejamento do Estado e município para o atendimento de matrículas deixa pais e responsáveis à procura de escolas, principalmente para alunos do 6º ano, no Centro de Várzea Grande. Uma visita as unidades revelou o grande movimento de familiares para garantir uma vaga para os filhos.
A rede pública estadual vem, paulatinamente, repassando as matrículas dos anos iniciais do ensino fundamental para o município. Esse fato tem gerado prejuízos aos pais que não conseguem matricular seus filhos na creches, para atendimento de 0 a 3 anos, já que o município está se ocupando em atender a demanda do ensino fundamental.
“O problemas da falta de vagas para o 6º ano no centro da cidade é porque o município está deixando de atender essas turmas, portanto não abriu matrículas, e o Estado não se preparou para suprir a demanda”, destaca o presidente da Subsede do Sintep de Várzea Grande, Gilmar Soares. Segundo ele, em visita a uma escola, foi informado pelo diretor que a unidade teve demanda para atender mais quatro turmas do 6º ano, para além das que já existem.
Soares argumenta que tanto o Estado quanto o município não tem se preocupado em planejar o atendimento da demanda na cidade. “O Estado não constrói escolas e o município, em péssimas condições financeiras, adota a política de abrir salas anexas, precarizando as condições de atendimento dos alunos”.
Há dois anos o SintepVG já alertava para o problema, mas autoridades não tomaram as devidas providências. Fato esse (previsão de vagas) incluso no Plano Municipal de Educação, que está vencido desde 2013. Até agora, a Secretaria Municipal de Educação não encaminhou o processo de conferência para o novo plano. Conforme o Plano Nacional de Educação, o prazo de revisão dos PMEs termina em junho de 2015.
Assessoria/Sintep-MT
