Desde 2015, quando assumiu a gestão estadual, o Governo Pedro Taques intensifica a política dos antecessores de precarizar os serviços da Educação, especialmente quando deixar de lado obras iniciadas pela gestão anterior. Em Santa Cruz do Xingu, a reforma da Escola Estadual Santa Cruz aguarda há três anos para ser retomada. Enquanto o prazo de conclusão, estampado na placa informativa da obra, aponta que levariam 90 dias;
Desde então, os estudantes se aglomeram no prédio da Escola Municipal, dividindo o espaço com demais alunos da outra escola que funciona durante o dia. Os profissionais exausto de tamanho descaso questionam se é este o esforço do qual o Governo está em busca para a qualidade da educação, tanto propalada pela atual Gestão.
Para a categoria, que se manifesta por meio da regional do Araguaia e subsede do Sintep em Santa Cruz do Xingu, os recursos investidos em empresas terceirizadas para implantar política de qualidade na educação, estão esvaindo-se pelo ralo, diante de situações como essas. “A biblioteca, quadra poliesportiva estão sem condições e quem perde são os alunos. A direção, a coordenação e a secretaria da escola funcionam em uma sala de madeira sem as mínimas condições de trabalho. As dificuldades são ainda maiores, quando se necessita acesso ao Sistema, pois as condições de internet são péssimas”, destaca a presidente da subsede do Sintep em São José, Maria Antonia Vieira Alves.
Para o secretário de Comunicação do Sintep/MT, Gilmar Soares, o que se apresenta desde o primeiro ano do Governo Taques é um projeto de piorar as escolas, com o objetivo de entregá-las para a empresas privadas. Na região do Araguaia não está sendo diferente. A reforma da unidade de Santa Cruz do Xingu, não tem prazo para terminar. Os prejuízos se acumulam. Os laboratórios de informática, por exemplo, não têm condições de funcionamento e não oferecem possibilidades dos educadores trabalharem com os estudantes.
“A Seduc tem agido de forma ávida em propor normas, determinar ações de cima para baixo, dizer o que os profissionais devem fazer ou devem deixar de fazer. Leis estão sendo desrespeitadas, em especial a LDB”, acrescenta a diretora regional, Marizete Maria do Nascimento.
Marizete destaca ainda, que na sexta-feira (06.05), no Fórum Político ocorrido em Porto Alegre do Norte, ela, junto com os presidentes de subsedes e demais diretores, protocolou um oficio para a secretária adjunta da Casa Civil, retratando os descasos com as escolas estaduais da região do Araguaia. Incluindo uma unidade do campo.em Santa Terezinha,  que trabalha com os Ensinos Fundamental e Médio, a 43 km da cidade, Escola Estadual Roberval Costa Reis, de Santa Terezinha. O prédio está pronto há cinco meses, mas sem funcionamento por falta de energia. “Enquanto isso, os alunos estudam em salas precárias, de tábua, com pisos cheios de buracos e paredes derrubadas”, conclui.

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Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 11/05/2016 16:33:22


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