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Fazer o debate sobre os impactos da Reforma da Previdência e Reforma do Ensino Médio na vida dos trabalhadores e trabalhadoras da educação e dos estudantes é o grande desafio da Jornada de debates realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT). Ontem (28.03), os representantes do sindicato, Henrique Lopes do Nascimento, presidente; a vice, Jocilene Barboza, e o secretário de articulação sindical, Júlio Viana, estiveram fazendo o esclarecimento para os educadores e estudantes em Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
As reuniões convocadas pelas subsedes municipais repassam para o público que comparece, orientações que são omitidas nas propagandas oficiais do governo sobre os temas. A divulgação na mídia, pela própria dinâmica da publicidade, deixa de esclarecer o expectador sobre os prejuízos o pacote de maldades do governo federal, trazidas com as Reformas em curso. A omissão do custo social implicará na vida de todos e todas.
Para a presidente da subsede de Nova Mutum, Ires Wasmuth, ficou evidente durante o debate, que ocorreu numa Escola Estadual de ensino médio José Aparecido Ribeiro, o desconhecimento dos estudantes sobre os prejuízos que a Reforma trará para a formação deles. “Os estudantes entenderam que o sonho de ingressar na Universidade Pública ou cursar uma faculdade não passará de fantasia com a Reforma do Ensino Médio”, disse.
A maioria dos estudantes que participou dos debates ficou surpreso as perdas propostas pelas Reforma do Ensino Médio, o projeto de Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista. “A maior fonte de informação que eles têm é a televisão que divulga aquilo que é interesse de quem quer vender o negócio”, destaca Ires.
Em Lucas do Rio Verde, apesar de registrar presença de estudantes, o horário da Jornada de Debates possibilitou um maior número de profissionais da educação. Segundo Tânia Jorra, presidente da subsede do Sintep/MT, no município, a participação no debate foi tímida, revelando que havia um desconhecimento sobre as Reformas do governo Temer. “Esse foi um espaço para que todos e todas pudessem se informar ou pelo menos aguçar a curiosidade para buscar mais informações e fazer a resistência”, disse.
Durante as falas, os representantes do Sintep/MT foram claros que as perdas serão significativas para os profissionais da educação pública, em especial as mulheres. E ainda, terão impacto violento sobre os profissionais da iniciativa privada, ou seja, a grande parte dos familiares de todos/as que se fizeram presentes.
A Jornada sindical permanece na estrada até o dia 3 de abril, quando finalizam a região, com debates em Juara. Nesta quinta-feira (29.03) estarão em Sinop e rumam para Colíder onde realizam o circuito de palestras dia 31, sexta-feira.
Assessoria/Sintep-MT
