Em Colíder, a mobilização da Greve Geral Nacional, no dia 28 de abril, foi um marco na luta da classe trabalhadora no município, assim como nos quatro cantos do Brasil. Junto com as demais categorias, a subsede do Sintep reuniu os profissionais da educação e foram para as ruas fazer a defesa dos direitos adquiridos e se manifestar contra as reforma da Previdência e Trabalhista e contra a Terceirização. Não deixaram de lado o grito coletivo de ‘Fora Temer’.

As atividades foram iniciadas às 7h30, com concentração na avenida principal da cidade e seguiu em marcha até a Prefeitura. No percurso vários representantes sindicais e trabalhadores/as usaram o microfone para manifestos contra o desmonte da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), fim da aposentadoria e terceirização. No encerramento da caminhada foi realizado um Ato Público reunindo os/as trabalhadores/as da educação, funcionários/as públicos municipais, trabalhadores/as rurais, servidores/as da saúde; trabalhadores/as de outros segmentos públicos e trabalhadores/as da iniciativa privada.

O sucesso dessa mobilização se deve a unificação do movimento entre os sindicatos que a organizaram (Sintep/Colíder, Sisma, Sispumcol e Sindicato dos Trabalhadores Rurais). Sindicatos estes, ligados às centrais sindicais nacionais que unificaram a luta em defesa dos trabalhadores/as brasileiros/as”, destacou a presidente da subsede de Colíder, Edina Martins de Oliveira.

O Ato teve ainda um manifesto de repúdio ao prefeito Noboru Tomiyoshi, que divulgou nos meios de comunicação uma nota, um dia antes, que a paralisação era abusiva e desleal ameaçou de corte de conto todos os servidores que aderissem à Greve Geral. Conforme a nota publicada ele não dispensaria os servidores de suas atividades para tal fim. “Entendemos que é legítima a manifestação popular pacífica a respeito de quaisquer assuntos de interesse coletivo, porém, existem procedimentos administrativos e jurídicos em andamento que dependem de prazos formais e anunciados como nos casos de processos licitatórios que seriam prejudicados no caso de decretação de ponto facultativo por exemplo”, descrevia a nota.

“Repudiamos assim veemente, a atitude do governo usando dessa prática para tentar desarticular a luta Trabalhadora. E fortalecemos o conceito expresso na frase de Rui Barbosa ‘Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”, conclui a presidente da subsede.

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Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 02/05/2017 12:34:01


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