O Sintep 
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Em Assembleia Geral, os educadores da rede municipal de Pedra Preta definiram por permanecer em greve. A decisão aprovada por 127 votos a favor, cinco abstenções e nenhum voto contrário, ocorreu ontem (01.10), durante plenária que deliberou pelo enfrentamento à decisão judicial de retorno às atividades. A Categoria continuará a lutar pelo cumprimento dos direitos constitucionais, a Piso Salarial e Carreira.
Após a deliberação na parte da manhã, os trabalhadores da educação estabeleceram uma agenda de atuação. No período da tarde desta segunda-feira participarão da sessão da Câmara de Vereadores onde apresentarão as defesas da categoria, com objetivo de assegurar apoio ao enfrentamento das atitudes reacionárias do executivo.
Na quarta-feira (03-10) realizam uma caminhada de esclarecimento à sociedade, com saída da Praça Central, passando na Prefeitura, Secretaria Municipal de Educação, e finalizando na escola onde se concentram - Antônia Aparecida Garcia. Na ocasião deliberarão sobre as ações que adotarão a partir de então.
Os profissionais da educação de Pedra Preta estão em greve desde o dia 11 de setembro, cerca de 20 dias reivindicando que o executivo envie para a Câmara de Vereadores a restruturação do Plano de Cargos e Carreiras e Salário (PCCS). E ainda, que o Plano contenha os coeficientes que incidirão no salário, para que atinja o valor estabelecido na 11.738/08, conforme piso e jornada para a carreira. E o calendário desse pagamento esteja descrito no documento.
A presidente da subsede do Sintep/MT, Maria Eliete Leão de Arruda, volta a argumentar que a categoria conhece a realidade da folha de pagamento e têm noção da inviabilidade imediata do valor do Piso Salarial integral. Porém, todos sabem da possibilidade de alterar os coeficiente do salário em parcelas até que atinja o valor reivindicado. “É preciso que se faça o redimensionamento de turmas com o estado. Ao fazer isso a gestão terá condições de cumprir com as leis de carreira”, argumenta.
Assessoria/Sintep-MT
