O Sintep 
- Noticias Subsedes.
Após assembleia geral os profissionais da educação da rede municipal de Jangada decidiram por tornar público o descaso do prefeito Edézio Jesus Mendes (Garrincha), do DEM. Sem responder aos inúmeros ofícios encaminhados pela subsede do sindicato dos trabalhadores no ensino público de Matogrosso (Sintep/MTt) município a categoria de liberou por tornar público o calote e a falta de transparência da gestão.
Os trabalhadores da educação reivindicam a recomposição salarial, determinada pela Lei Federal nº 11.738/2008, que anualmente faz a correção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), em janeiro. A prefeitura ignorou a recomposição de 12,84% do PSPN dos trabalhadores, mas implementou o aumento de alíquota previdenciária subindo de 11% para 14% a contribuição descontada no salário.
O calote ainda é maior quando se trata de contratos temporários da Educação. Os profissionais estão com a tabela salarial congelada desde 2016. “É inadmissível que os educadores desempenhando a mesma função dos efetivos não estejam com salários reajustados, e recebam um pouco mais do que o salário mínimo (R$ 1,474,99)”, argumenta o presidente da subsede do Sintep/MT, em Jangada, professor João Maria.
Mas a lista de reivindicações ainda inclui cobrança pela integralidade dos salários, reduzidos no período de suspensão das aulas. A volta às aulas não presenciais, foi retomada em agosto, contudo a prefeitura permanece fazendo o desconto de 60% e recebendo apenas 40% dos salários. Os ofícios encaminhados pelo sindicato exigem transparência dos recursos da Educação.
Segundo o presidente João Maria, a administração omite as informações sobre os valores que são repassados pelo governo Federal, para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) ao município. “Estamos buscando também informações sobre os recursos da merenda escolar e a destinação dada a ele. Não temos resposta. A única fala que ouvimos é de que as contas estão impactando no limite prudencial da Lei de Teto dos Gastos, mas não nos mostram os números”, denuncia.
Assessoria/Sintep-MT
