A secretária de Formação Sindical do Sindicado dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Marli Keller, participou, nesta quinta-feira (12), da mesa de abertura do Iº Seminário sobre Educação e Homofobia "Por uma prática pedagógica sem homofobia", promovido pelo Grupo Afrodescendente de Livre Orientação Sexual (Gradelos) Tereza de Benguela de Mato Grosso. O evento aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME).

O objetivo do seminário foi discutir as práticas educativas escolares sobre a diversidade de orientações sexuais, visando à construção de uma educação livre da discriminação e sem homofobia.

De acordo com o coordenador estadual da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e presidente do Gradelos Tereza de Benguela de Mato Grosso, Leonardo Henrique dos Santos Figueiredo, o tema é de fundamental importância para reduzir o alto índice de evasão escolar. "Muitas vezes a evasão escolar é motivada por práticas homofóbicas. A discussão é importante para o enfrentamento das desigualdades ocasionadas pelo sexismo. O debate é fundamental para mudar esta realidade", ressaltou.

Marli keller lembrou do programa "Brasil sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual", lançado no governo Lula, ao falar durante a mesa de abertura, e destacou a necessidade de mais políticas públicas. "É preciso sair do discurso e, realmente, investir em políticas para acabar com o preconceito", afirmou a sindicalista.

A professora ressaltou também as dificuldades no ambiente escolar. "Vivemos em uma sociedade muito conservadora. Esse tema ainda é polêmico. Dentro do ambiente escolar tanto os profissionais da educação quanto o aluno sofrem com o preconceito. Mas, é dentro do espaço escolar, justamente pela existência de muitas 'diferenças', que tem de oportunizar o debate. O grande desafio da educação, portanto, é promover a inclusão desconstruindo o 'preconceito', respeitando toda essa diversidade existente e construindo esse novo conceito de cidadania", argumentou a sindicalista ao ressaltar que esta questão também é uma das causas do bullyng.

 

 

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação com colaboração de Silvia Marques Calicchio

 

 

 

 

 

Cuiabá, MT - 13/05/2011 00:00:00


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