Os trabalhadores da educação de Colíder, a 648 km de Cuiabá, decidiram retornar hoje (20) as atividades. O movimento grevista foi suspenso até o dia 21 de junho quando a direção da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participará de reunião, às 11 horas, com o prefeito Celso Paulo Banazeski para discutir a pauta de reivindicação da categoria. Em greve desde o dia seis de maio, essa decisão foi aprovada em assembleia geral, na quarta-feira (18), após a promotora pública, Hellen Uliam Kuriki, intermediar as conversações e conseguir fechar um cronograma de negociação com o Poder Executivo. 

Na próxima terça-feira (24), às 15 horas, o sindicato participará de reunião de estudo com o secretário Municipal de Planejamento, Vanderlei Borges, para discutir a situação financeira e orçamentária do município. A negociação com o Poder Executivo será acompanhada pela promotora pública.

Os profissionais encaminharam proposta solicitando a concessão de 15.85% sobre o piso atual de R$ 836,73 com a possibilidade de implementar 6.46% retroativo a março; 3.13% em junho; 3.13% em setembro e 3.13% em dezembro. Mas a contraproposta do chefe do Executivo Municipal admite apenas o índice de 6.46%. Caso a reivindicação da categoria seja atendida, o piso salarial avançaria para R$ 890,00.

Segundo a presidente da subsede de Colíder, Edina Martins, a categoria continua mobilizada. "A prefeitura tem recursos. Não vamos abrir mão daquilo que é nosso por direito", afirmou.  Os profissionais da educação também reivindicam a redução da jornada de trabalho dos funcionários da educação de 40h para 30h semanais.

Para o presidente da direção central do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, a luta da categoria está embasada em estudos que respeitam as limitações financeiras do município, portanto o valor não extrapola aquilo que a prefeitura de Colíder pode oferecer.  Não se trata de reivindicar reajuste salarial, mas sim a implementação da Lei do Piso (11.738/08). "Cabe ao município cumprir o que a legislação determina e não tentar repassar a todo custo um aumento considerando apenas a inflação do período, principalmente considerando que a categoria sempre esteve e continua aberta às negociações", afirma.

 

Cuiabá, MT - 20/05/2011 00:00:00


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