O uso excessivo de venenos agrícolas e os impactos disso na saúde e no ambiente das pessoas e dos animais é o assunto central a ser debatido durante dois dias - 2 e 3 de junho - no Seminário Estadual de lançamento da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. Entrada aberta.
Essa campanha é nacional e já foi lançada
O seminário será realizado no auditório da Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT S.Sind), campus de Cuiabá, com apoio de diversos sindicatos e movimentos sociais.
Autoridades no assunto, do Estado e em nível nacional, foram convidadas a participar do debate técnico e político sobre o modelo de agricultura que fomenta o uso de venenos para ampliar a margem de lucro do agronegócio brasileiro, sobre a legislação vigente muitas vezes ignorada e os impactos na saúde e no ambiente.
Já confirmaram presença Letícia Rodrigues Silva, da Gerência Geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de Brasília, e Pedro Serafim, procurador do Ministério Público do Trabalho na Bahia e coordenador do Fórum Nacional contra o uso de Agrotóxicos.
Também confirmaram presença a doutora Michele Sàto (UFMT), doutor Wanderlei Pignati (UFMT), doutor Luiz Scaloppe (MPE) e doutora Eliney Veloso (MPT). Representando a Campanha Nacional e a Via Campesina virão ao seminário, respectivamente, Cleber Folgado e Raul Ristow Krauser. Representando o Movimento Nacional de Mulheres Camponesas (MMC), irá compor uma das mesas Lucimara da Silva.
Cada brasileiro é exposto a
O alarme disso é que esses venenos podem causar doenças, como câncer, problemas hormonais, problemas neurológicos, má formação do feto, depressão, doenças de pele, problemas de rim, diarréia, vômitos, desmaio, dor de cabeça, problemas reprodutivos e podem inclusive contaminar o leite materno, como mostrou pesquisa realizada
Esse seminário será promovido pela coordenação nacional da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e,
Mais informações sobre a campanha:
1º boletim informativo da campanha. Confira aqui.