1 - A luta por direitos
sociais é a lição mais sublime que um educador, um profissional da educação
pode oferecer aos seus alunos.
2 - Nossa greve, para além
das reivindicações imediatas como piso salarial, posse dos aprovados e
classificados no concurso, horas atividades para os interinos e mais recursos
para a educação, é a luta por um projeto
de educação para que
3 - O atual estágio das
escolas públicas
4 - A presença de parte
dos/as trabalhadores da educação na continuidade das atividades, no período de
greve, os tornam coniventes e cúmplices das políticas de precarização da escola
pública, oriundas dos governos neoliberais que condenam a maioria de nossos alunos
ao analfabetismo funcional, ao desemprego, ao subemprego, à violência e à
criminalidade, enfim, à exclusão social e a morte.
5- Nosso movimento é
enfraquecido quando os/as educadores/as, formadores de opinião que são ou que
deveriam ser, abrem mão de sua condição de denunciar, com seu próprio ser, as
infames políticas financeiras, tributárias, de saúde, de educação que condenam
a maioria da população a viver na mendicância social.
6 -Saibam todos/as
aqueles/as que se negaram a luta ou se
negam a continuar nossa luta nesse momento mais agudo que é a greve, que os
políticos corruptos, os políticos vigaristas, os pilantras, os lacaios e seus
assessores e apaniguados que estão nos órgãos que lhes dão sustentação
(inclusive na nossa estrutura educacional
7-. Agindo dessa forma vocês
abrem mão de sua condição primeira e essencial que é educar para a vida. Abrem mão também de sua condição de sujeito
histórico que agem em busca de transformação das realidades desumanas.
8. Queremos convoca-los/as para a luta por escola pública e de qualidade socialmente
referenciada que vai continuar e,
como nas palavras do nosso querido professor Paulo Freire, possamos assim,
todos/as juntos, dizer:
"Minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas a de quem
nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas
sujeito também da história."