Mesmo tento retomado as atividades há duas semanas, os profissionais da educação de Rondolândia, a 1.600 km de Cuiabá, foram surpreendidos pelo corte de salários referentes ao mês de julho. Não obstante, o prefeito Bertilho Buss disse que só pagará a categoria caso reponha as aulas, conforme calendário elaborado pela prefeitura. Mas, a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) não aceita esta condição e realiza assembleia geral amanhã (12).

Nesse encontro, a categoria discute com a comunidade escolar quais as datas para reposição das aulas. "É assim que o cronograma deve ser definido, em conjunto com os profissionais da educação e os pais dos alunos, e não ser imposto pelo Executivo Municipal", protestou o diretor do polo regional Noroeste do Sintep/MT, Ailton Oliveira.

A reposição das aulas referentes à greve anterior, deflagrada em abril deste ano, já será concluída nos próximos dias. Segundo o sindicalista, a atitude do prefeito é uma afronta ao princípio democrático e à categoria. "Não vamos ceder a esta ameaça, pois a definição do calendário precisa levar em conta a disponibilidade de toda a comunidade escolar", acrescentou.

As negociações entre a subsede e o gestor não têm avanços. Dados das folhas de pagamento de todas as secretarias estão sendo analisados pelo Ministério Público. Além de vários servidores que não são da Educação recebendo pela pasta, existem outras informações incorretas. De acordo com o diretor regional, o relatório foi preparado às pressas pela equipe da prefeitura, apenas para cumprir determinação judicial.

Os profissionais da educação reivindicam a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), instituído em 2008 pela Lei 11.738, e a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

Cuiabá, MT - 11/08/2011 00:00:00


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