Iniciada há dois anos, a
reforma da Escola Estadual João Sato, em Araputanga, a
A maioria dos jovens
presentes na passeata era da Escola João Sato. "Todos estamos indignados com
esta situação, mas os alunos que frenquentam esta unidade estão ainda mais
descontentes e ansiosos", ressaltou a presidente da subsede do Sindicato dos
Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Rosalina da Paixão
Rosa. As aulas aos cerca de 700 estudantes estão sendo ministradas na sede da
instituição filantrópica Arco Íris.
De acordo com a
sindicalista, o governo do Estado destina aproximadamente R$ 20 mil por mês à
entidade para cobrir despesas como aluguel, energia elétrica, água, etc. "A
nossa insatisfação é que além de a reforma estar parada, esses recursos que
estão sendo gastos em um outro espaço poderiam ser investidos na própria obra e
melhores condições de ensino", acrescentou. A justificativa é que falta a
aprovação de um aditivo, pois o montante destinado para a reforma não foi
suficiente.
Em julho deste ano, fez dois anos que os reparos na Escola João Sato começaram. Apesar de a escola pertencer à rede estadual, a prefeitura municipal de Araputanga é quem administra as obras. Com a passeata, os manifestantes esperam que os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo deem a devida atenção ao problema. "Este ato cobra providências para a retomada da reforma, mas também expõe essa situação a toda a sociedade, para que a população saiba a realidade vivida pela Educação", finalizou a presidente da subsede do Sintep/MT.