A falta de informações e de uma proposta concreta sobre a mudança da plataforma dos cursos de profissionalização dos funcionários da educação preocupa a coordenação estadual do Programa de Formação de Funcionários (Profuncionário). A principal angústia é com relação à reformulação dos módulos dos cursos e outras informações, todas sem confirmação oficial. Essa e outras questões foram discutidas na reunião da coordenação, na segunda-feira (08).

Antes vinculado à Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), o Profuncionário passará a ser de responsabilidade da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Essa fase de transição inclui uma plataforma de cursos profissionalizantes à distância, chamada E-TEC. Segundo a secretária de Funcionários da Educação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Guelda Andrade, há um descompasso de informações de todo o processo entre os Estados.

Nesse sentido, a coordenação do Profuncionário entrou em contato com o coordenador do Departamento de Funcionários da Educação (DEFE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Lamparina, para buscarem informações mais concretas junto ao MEC. "Só assim entenderemos melhor como toda essa mudança se dará para traçarmos estratégias e tirarmos encaminhamentos", ressaltou a sindicalista.

Além da reformulação dos módulos dos cursos, há uma insegurança com relação às aulas de teleconferência, conhecidas como vídeo aulas. "O Profuncionário é semipresencial, os cursistas e os tutores se encontram duas vezes por mês, ocasiões em que fazem apresentação de trabalhos, troca de experiências, além de impulsionar os alunos", explicou Guelda Andrade. Na nova plataforma, o curso seria ministrado na modalidade a distância, ou seja, sem aulas presenciais.  

Prejuízos - Outro fato que preocupa a coordenação é a previsão da aula inaugural para novembro de 2011 e a conclusão provavelmente deve ocorrer no primeiro semestre de 2013. "Os profissionais que tomaram posse no concurso em janeiro deste ano terão prejuízo na formação de mais de um ano, já que deveriam finalizar o curso em julho de 2012", lamentou.

Para a secretária de Funcionários da Educação do Sintep/MT, o Profuncionário não pode perder a essência da proposta, o que pode ocorrer no meio desse processo. "Esta é uma conquista histórica da categoria e isso tem que ser valorizado e assegurado", acrescentou. Ela também manifestou o descontentamento diante da demora da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em marcar a reunião da coordenação, solicitada pelo Sindicato desde fevereiro de 2011. "Já estamos em agosto e só agora nos reunimos pela primeira vez este ano", finalizou Guelda Andrade.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 11/08/2011 00:00:00


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