A nova diretoria da Associação Mato-grossense dos Estudantes Secundaristas (AME) tomou posse na tarde de ontem (29), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT). A entidade, que tem 65 anos, representa os estudantes da educação básica no Estado de Mato Grosso. A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso (Sintep/MT), Jocilene Barboza dos Santos, participou da solenidade.
A vice-presidente do Sintep/MT reconheceu a importância da organização dos estudantes. "Para avançarmos na educação pública de qualidade socialmente referenciada, os trabalhadores da educação lutam pela valorização profissional, piso, jornada, carreira, melhores condições de trabalho, não é em benefício próprio, mas para que seus filhos e filhas possam ter acesso a este direito fundamental, que constitui a educação, e a garantia de sua cidadania", avaliou.
A estudante Daniele Alcântara, da Escola Estadual Onze de Março, do município de Cáceres, assume a presidência da AME ressaltando o desafio do dia seguinte. "Iremos coordenar uma caminhada pelos 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para a educação e piso para os professores, como parte da Jornada Nacional de Luta dos Estudantes," afirmou.

Durante a solenidade, o ex-presidente da AME, Rarikan Heven, falou do significado que a entidade teve em sua formação. "A presidência foi importante enquanto cidadão e, também, na organização dos estudantes na luta pelo passe livre em Cuiabá." O ex-presidente da AME ainda destacou a luta recente dos estudantes de todo o país pelos 50% dos recursos do pré-sal para a educação e pelos 10% do PIB para a educação.
Diante da reclamação de vários estudantes sobre as dificuldades enfrentadas na escola para a organização deste segmento, além do boicote às atividades de mobilização por parte de equipes gestoras, a vice-presidente do Sintep/MT mencionou a  Lei 7040/98, de Gestão Democrática. "Esta Lei constitui instrumento importante para propiciar a participação dos adolescentes e jovens nas causas da educação, por meio dos Conselhos Deliberativos da Comunidade Escolar, mas, infelizmente, na maioria das vezes, as escolas não têm potencializado este espaço de discussão coletiva, assim como não têm incentivado outros espaços de protagonismo juvenil, a exemplo dos grêmios estudantis," lamentou Jocilene Barboza dos Santos.

 

 

Cuiabá, MT - 30/03/2012 00:00:00


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