O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, participou na tarde de hoje(03), de uma reunião no Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro do Estado de Mato Grosso (SEEB/MT). Em pauta, a Campanha Nacional por Liberdade e Autonomia Sindical lançada, em março, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A reunião ocorre ao mesmo tempo em que é realizado um 'tuitaço', com uso da hashtag #FimdoImpostoSindical, entre às 16h e 18h.  A mobilização na rede social é para divulgar o plebiscito nacional, que vai até o dia 30 de abril, pelo fim da cobrança automática feita uma vez ao ano dos trabalhadores com carteira assinada. A contribuição corresponde a um dia do salário.

De acordo com Gilmar Soares, a não cobrança do imposto sindical faz parte do próprio nascimento da CUT e é também um posicionamento do Sintep/MT e de todos os sindicatos filiados à Central.

"Agora, o principal ponto de reflexão [da campanha] é o imposto sindical. Somos contra a cobrança que não favorece a liberdade e organização do sindicato. O imposto configura uma intervenção do estado no próprio sindicato, atingindo o próprio comprometimento da categoria", afirma o presidente do Sintep/MT.

Para substituição da cobrança, Gilmar Soares propõe que seja acordado um valor entre sindicato e sindicalizados, sem a intervenção do estado. Para o sindicalista, "a cobrança feita por força de lei atrapalha e faz surgir outros sindicatos, também conhecidos como os de gaveta".

Para o plebiscito, explica, "vamos esclarecer a categoria para construir uma base sobre essa questão". O Sintep/MT vai disponibilizar uma urna para que os trabalhadores da Educação participem do plebiscito.
A campanha a Campanha
Nacional por Liberdade e Autonomia Sindical, que vai até agosto de 2013, também irá realizar um abaixo-assinado para que a CUT possa exigir a ratificação da Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garante liberdade e autonomia sindical.

CUT -  Para a entidade, é preciso que sindicatos e funcionários negociem uma fórmula que conscientize a população sobre a necessidade de contribuição. A CUT considera que o formato atual, compulsório, abre espaço para a criação de sindicatos interessados unicamente em amealhar a verba da contribuição sindical. 

 

 

 

 

 

Cuiabá, MT - 03/04/2012 00:00:00


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