O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) denunciou, no dia 03 de novembro, à Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Suíça, que está sendo vítima de um processo de perseguição política patrocinado no Congresso pela bancada ruralista.

Na denúncia, o MST critica a instalação da CPI para investigar o repasse de dinheiro público para entidades ligadas ao movimento e atribui as denúncias feitas por parlamentares à tentativa do governo de rever o índice de produtividade das terras para a reforma agrária. 

"O processo de criminalização dos movimentos sociais, nome que, entre nós damos às ações de agentes estatais, como de políticos e da mídia, visando a reprimir os movimentos sociais e seus militantes como criminosos ou criar condições para que tal repressão se exerça, não cessou", diz a nota assinada por João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do MST.

A denúncia foi encaminhada ao diretor-geral da OIT, Juan Somavia, e à representante do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU), embaixadora Maria Nazareth Farani Azevedo. De acordo com o MST, a iniciativa deflagra uma campanha internacional contra "a criminalização dos movimentos sociais por setores do Poder Judiciário, do Congresso Nacional e da mídia burguesa". 

Cuiabá, MT - 12/11/2009 00:00:00


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