Em pauta a política de valorização profissional e salarial
dos profissionais da educação
Após 2
meses, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso
(Sintep/MT) recebeu resposta sobre o pedido de audiência com o governador
Silval Barbosa (PMDB) e secretários de governo. A reunião será realizada
quinta-feira (25), às 9h, no Palácio Paiaguás em Cuiabá. A expectativa é que os
pontos da pauta de reivindicações da categoria sejam atendidos.
O encontro com o grupo Staff do governo do Estado foi marcado hoje com o
Sintep/MT. Desde o dia 22 maio, quando a categoria protocolou pedido de
audiência com as secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Planejamento (Seplan),
Administração (SAD), Educação (Seduc) e governo, nenhuma data havia sido
confirmada. A solicitação ainda foi encaminhada para a mesa diretora da
Assembleia Legislativa (AL).
Uma série de questões estão pendentes com a categoria e serão cobradas, diz o
presidente do Sintep/MT Henrique Lopes do Nascimento.
"Em função de que as conversas têm esbarrado em uma série de questões em
relação a aposentadorias, licenças, concurso público, receita da educação e
detectamos que a Seduc não tem total governabilidade com as receitas da
educação, pedimos audiência ampliada com o governo", diz Henrique.
A inércia do governo do Estado frente à pauta de reivindicações dos
profissionais da educação é prejudicial para o desenvolvimento da educação. Até
o momento os principais itens da pauta, como pontos a recomposição salarial
para elevar o poder de compra e as melhorias das condições de trabalho, tiveram
avanços. "Esperamos que venha algo que seja propositivo e aponte para uma
questão prática referente à pauta que remonta 2012, pois a categoria já está
apontando insatisfação e indica greve a partir de agosto. ", afirma Henrique.
Será a 1ª audiência do ano com o Staff. Em 2013 ocorreram reuniões na Seduc e
SAD. No entanto, não apresentaram resolutividade.
A pauta de reivindicações, aprovada na assembleia geral de abril, exige: - Recomposição anual do piso salarial de
no mínimo 10,41% acima da inflação de forma a dobrar o poder de compra a médio
prazo e assim equiparar os vencimentos dos/as trabalhadores da educação às
demais carreiras do executivo estadual;
-Aplicação integral dos 35% da receita na educação;
-Revisão imediata da política de isenção e renúncia fiscal;
-Posse imediata dos classificados no concurso público e realização de novo
concurso;
-Hora-atividade para os professores contratados de acordo com a Lei (LC 50/98 e
Lei 11.738/08);
-Profissionalização de todos os profissionais da educação;
-Melhoria da estrutura física das escolas.