Categoria luta por PCCS, piso salarial e outros benefícios
Trabalhadores
de 5 redes municipais de educação do Estado estão em greve. Os educadores de
Novo Mundo (785 km ao Norte da Capital) estão há mais tempo com as atividades
paralisadas, atingindo 40 dias, sem um avanço por parte da administração
pública em atender a pauta de reivindicações da categoria. Os trabalhadores
exigem a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com a
inclusão de funcionários.
As redes municipais de Barra do Garças, Castanheira, Acorizal e Pedra Preta
permanecem em greve por valorização profissional desde agosto. O secretário de
redes municipal Alex Ferreira da Cruz informou durante o Conselho de Representantes
em Cuiabá que a luta é contínua nas cidades de Mato Grosso e neste momento é
paralela à paralisação da rede estadual.
Em Novo Mundo um acordo firmado com o prefeito permitiria atender as
reivindicações da categoria. Mas, as promessas ainda não saíram do papel,
levando os trabalhadores a continuar com as atividades suspensas.
Os educadores de Pedra Preta (238 km ao Sul da Capital) iniciaram mais
recentemente a greve. Há 1 semana os trabalhadores deflagraram a paralisação,
exigindo o pagamento do piso salarial.
A categoria em Castanheira, onde 93% dos trabalhadores são mulheres, enfrentam
a indisposição da prefeita e secretária de educação em atender a pauta de
reivindicações. Em audiência na Prefeitura foi deliberada a formação de um
grupo de trabalho para estudar a proposta. Mas, mesmo após a apresentação, a
prefeita vem negando avançar no acatamento da proposta. Depois de prorrogar o
envio ao Legislativo, os educadores ainda não obtiveram retorno e permanecem
paralisados desde o dia 13 de agosto.
Na próxima segunda-feira (16) os trabalhadores de Acorizal (62 km ao Norte da
Capital) retornam ao trabalho. Há 33 dias com as atividades suspensas nas
escolas municipais, a categoria deliberou pelo retorno ao serviço. Os
educadores conquistaram 6,3% de recomposição salarial, sendo que metade será
paga a partir de outubro e o restante em dezembro. A hora-atividade será paga
aos contratados a partir de outubro e o PCCS será reformulado. Repúdio contra administração
municipal
Depois de
tomar conhecimento do corte de ponto dos profissionais da rede municipal de
Barra do Garças (509 km a Leste da Capital), o Conselho de Representantes,
deliberou por uma moção de repúdio contra a administração pública. Sem apoio de
decisão judicial, o prefeito praticou o ato e resiste em atender a categoria. O
secretário de redes municipal Alex Ferreira da Cruz diz que é o município
registra uma greve crítica, pelo pouco diálogo e as atitudes arbitrárias do
Executivo.