Paralisação iniciou no dia 12 de agosto e conta com adesão de
90% dos educadores
O Conselho
de Representantes dos profissionais da rede estadual de educação apontou a
manutenção da greve por tempo indeterminado em Mato Grosso. O encontrou
terminou no início da tarde de domingo (15) com representação de mais de 80
municípios sinalizando que a falta de proposta por parte do governo não
justifica o retorno às atividades. A avaliação será encaminhada à Assembleia
Geral, que será realizada amanhã (16), às 14h, na Escola Estadual Presidente
Médici em Cuiabá.
Após 2 dias de debates na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público
de Mato Grosso (Sintep/MT) os representantes dos profissionais da educação do
Estado apontaram a necessidade de continuar com a paralisação, que atinge hoje
34 dias.
Segundo o presidente do Sintep/MT Henrique Lopes do Nascimento a insatisfação
continua diante da falta de proposta do governo. Após finalizar a proposta na
Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a pedido do governador, e em seguia o
próprio pedir na Justiça a ilegalidade da greve, provocaram a revolta da
categoria. "Não há elementos para voltarmos às atividades, por isso, a
greve será mantida por tempo indeterminado".
Os profissionais da educação ainda discutir no Conselho de Representantes o
calendário de atividades da próxima semana, que será levado à Assembleia Geral.
Os representantes reafirmam a necessidade de exigir os itens da pauta de
reivindicações: política de dobrar o poder de compra, garantia da
hora-atividade aos interinos, chamamento dos classificados no concurso público,
melhoria da infraestrutura das escolas e aplicação dos 35% como prevê a
Constituição Estadual.