Após 38 dias governo encaminhou 1ª proposta salarial

A assembleia geral dos trabalhadores da rede estadual de ensino será realizada amanhã (20) em Cuiabá para avaliar a 1ª proposta salarial encaminhada pelo governo estadual. O encontro será às 14h na quadra esportiva da Escola Estadual Presidente Médici e deverá reunir os representantes da categoria nos municípios. Somente após maioria de votantes presentes a greve poderá ser suspensa.
Nesta quinta-feira (19) o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) orientou para que fossem realizadas assembleias locais para retirar os encaminhamentos sobre o documento do governo, que pontua sobre a remuneração e hora-atividade.
De acordo com o documento, a remuneração dos trabalhadores receberia aumento real, a partir de maio de 2014 de 5%, seguindo de 6% em 2015, 7% em 2016 e a partir de maio  de 2017 até maio de 2023 o percentual oferecido é de 7,69% anualmente.
Em relação à hora-atividade, o direito à reserva de horário para as atividades pedagógicas fora da sala de aula, seria aplicada gradativamente em 3 parcelas. Em 2014 os profissionais contratados teriam direito a 1/3 da hora-atividade, chegando a 2/3 em 2015 e a totalidade a partir de 2016.
O calendário para chamamento dos classificados no último concurso público de 2010, que já havia sido apresentado por meio de ofício ao Sintep/MT, foi reforçado na proposta encaminhada à categoria.

Greve 2013

A paralisação geral dos trabalhadores da rede estadual de ensino iniciou no dia 12 de agosto, completando hoje 38 dias. O movimento conta com adesão de mais de 90% dos profissionais em Mato Grosso.
Dia 2 de setembro foi estabelecido acampamento em Cuiabá ao lado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Centro Político e Administrativo (CPA). Desde o início da greve várias manifestações foram realizadas com objetivo de apresentar a pauta de reivindicações à categoria.

Pauta de reivindicações

-Realização imediata de concurso público;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
-Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos;
-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Melhoria na infraestrutura das escolas.

Foto: 
Jhenifer Heinrich

Cuiabá, MT - 19/09/2013 00:00:00


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