Comunicado oficial do governo será avaliado pelo movimento grevista

Os trabalhadores da rede estadual de ensino se reúnem amanhã (4) em assembleia geral na Escola Estadual Presidente Médici em Cuiabá, às 114h. O comunicado oficial do governo, que aponta retaliações à categoria em greve, será avaliado pelos educadores. O documento vem sendo duramente criticado pela categoria, que apresenta 90% de adesão e não encontra elementos para retornar às atividades.
Um grande público é esperado para participar da assembleia geral dos educadores de Mato Grosso. O último documento protocolado junto ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) não contentou a categoria, que apresenta a iniciativa de continuar com o movimento e programas mais mobilizações no Estado.
Esta semana era esperado, como prometido pelo governo, que fosse encaminhada a mensagem para o poder Legislativo sobre a política de dobrar o poder de compra dos trabalhadores. No entanto, mesmo após a articulação de deputados estaduais com o governador não foi possível obter o projeto de lei para tramitação.
Na última reunião entre membros do Sintep/MT e os deputados na manhã desta quinta-feira (3) o presidente do sindicato Henrique Lopes do Nascimento destacou a necessidade da Assembleia se posicionar em relação ao processo de greve. Posições individuais são conhecidas, mas o Legislativo ainda não emitiu oficialmente sua posição frente aos acontecimentos.
Para o secretário de articulação sindical do Sintep/MT César Martins Viana informa que não houve avanço no processo de articulação do Legislativo com o Executivo e espera um posicionamento concreto. "A Assembleia Legislativa, enquanto poder constituído por um papel a desenvolver deve manifestar qual a sua posição sobre o processo da greve, da retaliação do governo. Precisamos da posição oficial".
Confira o video do Sintep/MT que será divulgado na televisão.

Pauta de reivindicações

-Realização imediata de concurso público;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
-Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos;
-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Melhoria na infraestrutura das escolas.

Fonte: Jhenifer Heirinch
Cuiabá, MT - 03/10/2013 00:00:00


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