Reunião será realizada sexta-feira (18), às 9h, em Cuiabá
O Tribunal de Justiça convoca audiência de conciliação entre
o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e o
governo para a próxima sexta-feira (18), às 9h. A reunião será realizada no
Centro Político Administrativo em Cuiabá
e foi determinada pela desembargadora Maria Erotides na decisão publicada no
dia 1º de outubro. Na oportunidade o Sintep/MT reforçará a pauta de
reivindicações da categoria.
A audiência já havia sido indicada pelo desembargador Marcos Machado e foi
ratificada pela desembargadora com o objetivo de tentar uma conciliação. A ação
judicial foi movida pelo governo, que buscopu judicializar o movimento de
paralisação dos trabalhadores.
Apesar de já ter havido reuniões com o governo para apresentações da pauta de
reivindicações da categoria, os membros do Sintep/MT confirmam que estarão
presentes na audiência. É a 1ª vez que o sindicato é convocado para a audiência
de conciliação com o governo.
"Foi importante ter marcado essa audiência, pois caso o governo não
melhore a proposta até quinta-feira e a greve continue a audiência será uma
possibilidade de diálogo. O Sintep/MT irá reafirmar todo o cenário da greve,
das reivindicações, além de destacar os 2 pontos que estão dificultando
suspender a paralisação", diz o presidente do Sintep/MT Henrique Lopes do
Nascimento.
Na próxima semana o calendário de mobilização inicia na segunda-feira (14), às
8h, com manifestação em frente à Secretaria Extraordinária Copa do Mundo Fifa
2014 (Secopa). Na terça (14) a categoria acampa
na Assembleia Legislativa, onde permanecerá até quinta-feira (17) para
acompanhar a tramitação do projeto de lei que será encaminhado pelo Executivo.
Após a audiência de conciliação na sexta-feira (18) os trabalhadores da
educação voltam a se reunir em assembleia geral, às 14, na Escola Estadual
Presidente Médici, em Cuiabá, para avaliar o movimento de greve. Confira ovideo do presidente do Sintep/MT sobre o andamento do movimento de greve.
Pauta de
reivindicações
-Realização imediata de concurso público;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na
área. -Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores
em até 7 anos; -Chamamento dos classificados do último concurso; -Melhoria na infraestrutura das escolas;