Representantes de diversos municípios do Estado participaram na última sexta-feira e sábado (25 e 26 de abril) do V Encontro Estadual de Funcionários da Educação em Cuiabá. O evento foi realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e foram discutidos temas como  a profissionalização e a valorização dos funcionários da educação, além da luta histórica pela unificação no sindicato e para a inclusão dos funcionários no plano de carreira da rede estadual.

Secretária de Funcionários da Educação, Guelda Andrade, defendeu a profissionalização dos funcionários, em que Mato Grosso foi pioneiro com o projeto Arara Azul. "Fomos o primeiro estado a falar em profissionalização, mas paramos depois disso. Precisamos melhorar  e ampliar o Profuncionário e avançar para os cursos específicos na educação superior em processos escolares, pois na escola todos educam e para oferecer uma educação de qualidade precisamos nos qualificar cada vez mais".

O secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes, destacou entre os pontos que precisam de avanços a implementação da Lei 12.796/2013  e a oferta de novas habilitações na formação de nível médio.

No Encontro esteve ainda presente o ex-diretor do Sintep/MT e atual assessor do Ministério da Educação, João Monlevade. O professor lembrou o início das discussões da unificação da carreira na rede estadual e abordou um pouco das situações enfrentadas pelos funcionários nas redes municipais. "Hoje vivemos em uma época de democracia em que todos podem ter acesso à educação, mas também vivemos em um período em que os funcionários são subvalorizados e sofrem com a indefinição profissional. Isso precisa mudar, mas essa transformação da sociedade depende da luta dos próprios profissionais da educação".

O piso salarial e financiamentos da educação, especialmente nas redes municipais também foram debatidos no Encontro. O presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, apresentou dados que mostram a possibilidade de que todos os municípios paguem o piso nacional, assim como a necessidade de gestão de receitas para o pagamento do piso aos trabalhadores da educação. "Entendemos que nem sempre ganhar o piso significa valorização profissional, mas esse é o mínimo que é garantido por lei. Oferecemos instrumentos para que os funcionários possam levantar os debates sobre o piso em seus municípios e possam reforçar essa luta que é de todos nós".

Entre os indicativos do Encontro estão a elaboração de cartazes destacando a necessidade da formação de acordo com a Lei 12.796/2013  e a constituição de Grupo de Trabalho com a presença do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Sintep/MT para pensar os cursos específicos em educação superior.

Cuiabá, MT - 28/04/2014 00:00:00


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