Assuntos como a questão fundiária no Estado de Mato Grosso e a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão sendo discutidos no 14° Encontro Estadual do MST. O evento foi aberto nesta segunda-feira (14) e ocorre até o próximo sábado (19), no Centro de Formação Olga Benário - km 451 da BR364.

Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Jocilene Barboza, que participou da abertura, o objetivo principal é refletir sobre a ação do MST no Estado. "Além da avaliação da formação dos integrantes do movimento e discussão de estratégias de luta". A eleição da direção estadual da entidade também integra a programação do encontro.

Dentre os desafios, ela destacou a luta para derrubar a CPMI do MST, instalada no Senado Federal. "É uma atitude descabida, que tem como requerentes parlamentares com histórico de posicionamentos contrários às lutas dos trabalhadores", destacou, referindo-se aos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e à senadora Kátia Abreu (DEM-TO).

A estrutura fundiária do Estado foi outro tema discutido no evento. De acordo com o MST, cerca de 1.500 famílias ainda estão acampadas, aguardando o assentamento. "Este foi um dos limites apresentados pelo Movimento. Eles querem avançar na desapropriação de terras improdutivas para assentamentos, enquanto o Governo compra territórios", explicou Jocilene Barboza.

O Encontro Estadual é realizado desde 1995, quando o MST foi fundado em Mato Grosso. O Movimento existe no Brasil há 25 anos.

Cuiabá, MT - 15/12/2009 00:00:00


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