A necessidade de construir um desenvolvimento econômico que não degrade o meio ambiente predominou o debate sobre economia no Fórum Social Mundial, nesta terça-feira (26). A doutora em Política, Susan George, salientou que os países enfrentam múltiplas crises, das quais a mais grave é a ambiental. George afirmou que se as pessoas não fizerem esforços para salvar a vida na terra, qualquer processo de mudança será muito mais demorado.

Nesta perspectiva, o secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício, defendeu que o grande desafio do movimento sindical é voltar a debater os tipos de desenvolvimento e a sociedade que se quer. O meio ambiente, segundo Felício, está no debate sobre que crescimento econômico queremos.

"Consideramos que o desenvolvimento não pode estar descolado de uma dimensão mais ampla, que leve em consideração o profundo respeito ao meio ambiente. Não achamos que o desenvolvimento econômico possa simplesmente ser o ponto central".

O professor de geografia e antropologia da City University, de Nova York, David Harvey, defendeu que é necessária uma resposta política aos problemas gerados pelo capitalismo, como o aumento da desigualdade social, a crescente corrupção nas diversas democracias e a destruição acelerada do meio ambiente.

O economista e secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Paul Singer, citou a alternativa a economia solidária como prática real de gerar emprego e renda no Brasil.

 

Cuiabá, MT - 27/01/2010 00:00:00


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