Com participação de 113 municípios o Conselho de Representantes do Sintep-MT debateu durante dois dias (15 e 16.08) os impactos da Conjuntura Política Nacional e Estadual e os reflexos na vida dos profissionais da educação. Um calendário de mobilização está construído para manter em alerta a base e combater a recorrente quebra de direitos. Paralelamente foi votado os encaminhamentos para a Assembleia Geral, nesta segunda-feira (17.08).  

Na abertura do evento, dia 15 de agosto, o professor doutor Marcos Caron, da Universidade Federal de Mato Grosso, falou aos presentes sobre os desafios que a classe trabalhadora, em destaque os profissionais da educação pública, terá pela frente para manter os direitos conquistados nos últimos dez anos e expandí-los.

Segundo ele, a crise política – conduzida por uma mídia elitista – tem embaçado a visão da sociedade sobre os reais problemas econômicos do país, na tentativa de desmerecer as ações de um governo que avançou muito nas conquistas sociais e com reconhecimento internacional. “Correções devem ser feitas e os sindicatos e movimentos sociais devem estar atentos para reconduzir à pauta de direitos, fazendo com que os mais ricos deem a parcela de contribuição”, disse.  

Estadual

Na análise da Conjuntura Estadual realizada pelo presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, os impactos da crise política federal com o forte apelo da mídia, aos interesses da direita, repercutem em Mato Grosso. O atual governador, em fase de mudança da plataforma política pela qual se elegeu, sinaliza para filiação em partidos com tendências históricas ao desrespeito aos direitos dos trabalhadores. 

Conforme Nascimento, é preciso que os profissionais a Educação não se deixem iludir pela postura midiática do governador que, em oito meses de governo ainda não disse para que veio. Apresentando uma lógica extremamente moralista, aponta para tudo que foi feito no Estado como errado. Inclusive na educação, em que os sinais até então, revelam qual o rumo que o governo quer adotar com: descumprimento da recomposição salarial; desrespeito a Gestão Democrática nas escolas; sugestão da figura de alunos ‘fantasmas’, não realização de Concurso Público, ampliação da jornada de trabalho desvirtuando o objetivo da hora-atividade, e outros.

Encerramento

O encerramento dos trabalhos foram finalizados com destaque para a agenda de mobilização. Dia 20 de agosto os trabalhadores saem as ruas pelo direitos da classe trabalhadora, em defesa dos 10% do PIB para a Educação, em defesa da Petrobrás, pelas reformas tributárias, pela reforma dos meio de comunicação, taxação das grandes fortunas, e em Defesa da Democracia.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 16/08/2015 16:19:23


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