Após a realização do Seminário Preparatório à 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, na manhã de hoje (17.11), as representantes do Sintep-MT, CUT-MT e Fórum de Mulheres Negras de Mato Grosso rumaram para Brasília. Amanhã (18.11), a partir das 9 horas, participarão da mobilização nacional, cujo o tema é CONTRA O RACISMO A VIOLÊNCIA E PELO BEM VIVER.

 “São mulheres negras, brancas, índias, todas as cores, raças e credos que juntas estarão defendendo o direito as diferenças, a políticas sociais de igualdade e respeito as diferenças de gênero, destaca a secretária de Cultura do Sintep-MT, Leiliane Cristina Borges.

A Marcha tem como foco – destacado no Manifesto das Mulheres Negras -  a união da imensa maioria de mulheres negras, que representam 25% da população brasileira, que criam filhos e filhas sozinhas, são chefes de famílias, com parcos recursos e suor único e exclusivo do trabalho.

Todas se unirão em Marcha pelo fim do femicídio de mulheres negras e pela visibilidade e garantia de nossas vidas; pela investigação de todos os casos de violência doméstica e assassinatos de mulheres negras, com a penalização dos culpados. Pelo fim do racismo e sexismo produzidos nos veículos de comunicação promovendo a violência simbólica e física contra as mulheres negras.

E mais, pelo fim dos critérios e práticas racistas e sexistas no ambiente de trabalho; pelo fim das revistas vexatórias em presídios e as agressões sumárias às mulheres negras em casas de detenções; pela garantia de atendimento e acesso à saúde de qualidade às mulheres negras e pela penalização de discriminação racial e sexual nos atendimentos dos serviços públicos.

Pela titulação e garantia das terras quilombolas, especialmente em nome das mulheres negras, pois é de onde tiramos o nosso sustento e mantemo-nos ligadas à ancestralidade; pelo fim do desrespeito religioso e pela garantia da reprodução cultural de nossas práticas ancestrais de matriz africana; pela nossa participação efetiva na vida pública. Buscam num processo de protagonismo político das mulheres negras, em que as pautas de reivindicação tenham a centralidade no país.

“Seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres”, destacam no grito de luta.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 17/11/2015 17:29:14


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