Cunha ficou atrás das grades, neste dia 16 de dezembro em Cuiabá. Foi o que retratou uma maquete em tamanho real, instalada no centro da Praça Ipiranga, em alusão a principal reivindicação dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade de Mato Grosso. A maquete retratando a prisão e a cassação do deputado federal, que preside a Câmara dos Deputados, marcou o Dia Nacional de Luta Contra o Impeachment, pela Cassação de Cunha e por Mudanças na Política Econômica.
A mobilização, em Cuiabá, que culminou com Ato Cultural e político, começou no dia 15 com panfletagem e dialágo com a população nos bairros, nas portas de empresas e praças centrais da capital. E, na quarta-feira (16/12) a panfletagem com carro de som, o diálogo com os trabalhadores e trabalhadoras começaram às 6h da manhã nos terminais de ônibus, Praça Maria Taquara e pelas ruas centrais de Cuiabá. E, às 9h começaram os preparativos para a concentração na Praça Ipiranga para o Ato Político e Cultural, que terminou só as 20 horas.
O ato, que contou com a participação de várias entidades sociais, sindicatos, movimentos estudantis e sociais de direitos humanos e LGBT, deu voz as reivindicações dos trabalhadores do campo e da cidade indignados com a chantagem que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, está fazendo aos brasileiros .
Durante o Ato, quando chegou a notícia de que a Procuradoria-Geral da República pediu ao STF o afastamento de Cunha, a representante da Juventude e Revolução, Julia Tizziani Silva, estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) fez o anunciou que todos comemoraram. "Esta notícia mostra que é com a pressão das ruas que Cunha será derrubado", disse Júlia.
O presidente da CUT/MT, João Dourado, reafirmou que não aceitaremos Golpe. “Não aceitarem golpe no pais, não aceitaremos golpe contra a presidente Dilma que foi legitimada pelo voto do povo brasileiro. Esse golpe é um ataque aos direitos dos trabalhadores, pois esses mesmos golpistas são os que querem retirar os direitos dos trabalhadores com a terceirização, com a privatização dos bancos públicos, da Petrobrás, com a retirada de direitos das mulheres, da juventude, da população indígenas, com ataque as comunidades LGBT e negros”, afirmou.
“A classe trabalhadora entender que com golpe os mais prejudicados serão o povo brasileiro, por isso temos que ir pra rua, para defender da democracia, reivindicar os nossos direitos e dizer em alto e bom som: GOLPE NUNCA MAIS!”, completou o presidente da CUT/MT.
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Sílvia Marques
Assessoria/CUT MT