Em Congresso da APP-Sindicato, Carmen tratou da importância da organização

Começou no dia 26 e segue até 28 de janeiro, em Foz do Iguaçu, o 12.º Congresso da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná. 

A organização que representa 145 mil trabalhadores em educação da rede pública estadual do Paraná, além de profissionais da rede municipal em cidades onde não há sindicato próprio elegeu “Escola: território de luta e resistência” como tema do encontro. 

A expectativa é que o congresso reúna aproximadamente 800 delegados para debater temas como as conjunturas nacional e internacional e atuar o plano de lutas da categoria. 

Representante da CUT no encontro, a vice-presidenta nacional, Carmen Foro, participou de uma das mesas no primeiro dia, que tratou da conjuntura sindical. Para ela, a atividade do APP-Sindicato reafirma a importância da valorização dos trabalhadores da educação como parte essencial do desenvolvimento do setor no país. 

“Não há desenvolvimento possível sem educação de qualidade e não há educação de qualidade sem trabalhadores valorizados. Para a CUT, esse é um ponto essencial, tanto que nosso 12.º CONCUT (Congresso Nacional da Central), em 2015, teve como temas democracia, trabalho e educação”, apontou. 

A dirigente destacou o papel dos governos, especialmente o local, num estado em que o paranaense Beto Richa (PSDB) massacrou servidores em greve e lançou mão da polícia, balas de borracha e cães para lidar com os manifestantes, numa batalha que marcou o dia 29 de abril do ano passado. 

“Acompanhamos de perto toda a mobilização dos nossos companheiros do Paraná e o Beto Richa deu uma aula de como não tratar a questão. Não se trata de reprimir, mas de dialogar com quem quer condições dignas para um ensino de qualidade. O debate que a APP é da maior importância, não podemos tratar a educação somente sob a perspectiva teórica e do salário dos professores, mas a partir do envolvimento dos pais e da comunidade local, com o debate do conteúdo, que precisa ser questionado”, definiu Carmen. 

Para ela, o momento de ajustes que devem atingir principalmente as áreas sociais, exigirão dos trabalhadores muita organização para impedir o ataque a setores essenciais para o desenvolvimento do país. 

“Vai ser um ano desafiador para nós neste momento de crise financeira e de cortes. Há necessidade de sairmos fortalecidos e de fortalecer a educação como território de resistência ao discurso conservador, racista, machista e preconceituoso. A escola é um espaço de formulação de novas ideias, de debates, de abrir novas possibilidades e discutir questões de gênero e diversidade. Não podemos fugir de um conjunto de questões que a sociedade aponta e é na escola que podemos forjar novos cidadãos”, ressaltou. 

CUT

Cuiabá, MT - 28/01/2016 10:46:39


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