O representante do Sintep/MT no Conselho Estadual de Saúde (CES), Orlando Francisco cobra, em reunião extraordinária do Conselho, práticas diferenciadas do Governo Pedro Taques para a Saúde. Segundo ele, até o momento as ações do atual governo não se distinguem, em nada, as da gestão passada. 

“Nos três quadrimestres de 2015 os recursos para o pagamento dos aposentados saíram da verba destinada a manutenção da Saúde, não houve posicionamento firme para a questão da judicialização, e permanecem os incentivos fiscais do governo, que não asseguram nenhum benefício para a saúde e educação do Estado”, disse. 

A fala do conselheiro, segmento usuário, foi feita após a explanação de gestores estaduais sobre a necessidade de colaboração para os enfretamentos sofridos pela área. Orlando Francisco reafirmou que o maior problema da gestão é a falta de ação para resolução de antigos equívocos que sucateiam o Sistema Único de Saúde. “É necessário que o governo garanta os 12% mínimo de investimentos na Saúde. E, para isso, é necessário cortar o vazamento de recursos com a judicialização e o pagamento de aposentadorias”, reafirma.

Francisco esclarece que só em 2015 foram retirados, do orçamento de R$ 1, 246 bi da Saúde Estadual, cerca de R$ 300 milhões para garantir liminares. “Se o dinheiro fosse investido corretamente, não faltariam medicamentos, por exemplo”, esclarece.   

Dentro dos apontamentos sobre recursos desviados da finalidade, Orlando questiona o investimento das verbas destinadas ao hospital de Colíder, uma OSs. Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) o Estado garante até mesmo a estrutura básica hospitalar.  “E as verbas pagas as OSs, já não são suficientes para manter os serviços?”, questiona.

Assessoria/Sintep-MT

 

Cuiabá, MT - 01/02/2016 11:52:54


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