O Conselho de Representantes realizado neste sábado, dia 30 de julho, na sede do Sintep-MT, em Cuiabá, antecipa as discussões que serão levadas para a Assembleia Geral da categoria, na próxima segunda-feira (01.08), às 14 h, na Escola Presidente Médici. Antes das avaliações da base foram feitas análises conjunturais para subsidiar os debates. O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT), João Dourado, bem como a do professor Júlio Viana, diretor do Sintep-MT, apontaram para os desafios postos no cenário nacional diante de retrocessos e as suas conexões as políticas implementadas no âmbito estadual.
João Dourado afirmou que a greve é a única forma para o enfrentamento a governos golpistas e serve para desmistificar a construção das políticas públicas contrárias aos interesses da classe trabalhadora. Dourado citou a luta terá que ser feita de forma unificada, para derrubar as pautas que promovem o desmonte do Estado brasileiro, nas três esferas de governo.
Citou em especial a votação do Projeto de Lei Complementar 257, na Câmara dos Deputados, na próxima semana, que poderá resultar em perdas significativas para os servidores públicos, inclusive com o congelamento dos salários por dois anos. “Nosso enfrentamento será uma mobilização nacional unificada com as demais centrais sindicais, com o objetivo de barrar investidas contra os direitos da classe trabalhadora”.
O professor Júlio César Viana lembrou a trajetória política do Governador Pedro Taques para justificar a lógica de desqualificação dos profissionais da educação com as ações implementadas na educação desde o primeiro ano de mandato. Citou a tentativa de descontruir o Ciclo de Formação Humana, seguida do factoide de alunos fantasmas, até promover o conturbado início de letivo, em 2016.  Seguiu com a tentativa de PPP’s, retirada do direito da reposição inflacionária, até fragilizar o quadro de profissionais com a falta de concurso e precariedade dos contratos. “Esse era o cenário que tínhamos em maio”
Conforme ele, o cenário não está tal qual começaram, mas também não é o que desejam. Porém, afirma, a correlação de forças também não são mais as mesmas. “Por mais que use os veículos de comunicação a seu favor, a opinião pública nos mostra outro cenário”, destaca. Para Viana, a greve já é vitoriosa, não apenas pela adesão mas também pelo que conseguiu-se avançar. “Prosseguindo ou não a greve, os profissionais já são vencedores. É importante que se destaque que o fim da greve não significa o fim da luta”.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 30/07/2016 18:09:37


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