O Conselho de Representantes do Sintep-MT leva para deliberação da Assembleia Geral, amanhã (01.08) a defesa de manutenção da greve. Os grupos de trabalho, reunindo as 15 regionais do Estado, debateram as proposições em plenária e definiram – seguindo a orientação da base – pela permanência do movimento paredista. A categoria considerou inconsistente parte das propostas apresentadas pelo Governo, em especial, a pauta sobre o cumprimento integral da Lei 510/2013.

A categoria cobra do governo um calendário que assegure o pagamento dos percentuais que restam para a garantia do piso salarial de 2016. A proposta apresentada foi considerada vazia dando margens para que o Governo se utilize de artifícios, como fez com o RGA, para comprometer a integralidade do piso salarial, assim como a Lei da Dobra do Poder de Compra.

Hoje, com base nos números apresentados pelas regionais, 85% das escolas permanecem em greve em todo o Estado. Sendo que mais da metade dos municípios do Estado defenderam a manutenção da paralisação em relatório encaminhado ao Sintep-MT.
Os trabalhadores da Educação estadual estão em greve há dois meses, na luta pela realização de Concurso Público, Suspensão das Parcerias Público Privadas (PPP’s) com convocação de Conferências para avaliação pública do tema; e, cumprimento integral da Lei 510, que assegura aos profissionais da educação equiparação com as demais carreira do executivo, e foi fruto da greve de 67 dias em 2013.

“É preciso que o Governo compreenda que para garantir a qualidade da educação aos estudantes é preciso ir além de mandá-los para a escola, não é apenas estrutura física dos prédios. Qualidade da educação passa por respeitar os profissionais, ter comprometimento com a carreira e com a valorização desses trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento.

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 31/07/2016 14:59:06


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