O recente depoimento do ex-secretário de estado de Educação, Permínio Pinto, à Justiça reforça a tese defendida pelo Sintep/MT de que empresas privadas devem se manter distantes das instituições públicas. Os recursos apontados como escassos para ampliação de investimentos em políticas sociais se apresentam como fonte para incrementar a receita dos empresários. 

“Não podemos mais permitir esse tipo de rapinagem com o dinheiro público, muito menos com os poucos recursos da Educação”, destaca o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento. Segundo registros da história brasileira há várias situações de propina entre empreiteiras e governos. Pesquisa divulgada recentemente revela que os índices de desvios dos recursos público com propina foram intensificados no período da ditadura militar. Os fatos revelam que a evasão desse capital público consolidou o patrimônio de muitos empresário no Brasil.

Para Nascimento é preciso que o caso na Seduc/MT seja investigado até às últimas instâncias, punindo quem quer que seja, independente do cargo que ocupa, uma vez que ninguém está acima da lei, como pregou várias vezes o próprio governador do Estado, Pedro Taques.

“Esperamos que as declarações do réu confesso Permínio Pinto sejam a ponta do novelo para apontar os caminhos que deem conta de desbaratar a quadrilha que aparentemente foi montada na Seduc-MT, com claros objetivos de roubar os já escassos recursos da educação”, conclui.

Assessoria/Sintep-MT
Foto montagem com imagem Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto
Cuiabá, MT - 16/12/2016 20:24:40


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