Os sindicatos que integram o Fórum Sindical de Mato Grosso, com 32 entidades representadas, cobraram transparência nas contas estaduais da seguridade social do funcionalismo públicos. Durante um Ato Público, nesta terça-feira (21.02), em frente à Casa Civil, os servidores se manifestaram contra o aumento da alíquota de contribuição da previdência, proposta pelo governo Taques. No projeto do governo o encargo passaria dos atuais 11% para 14%.

A manifestação, agendada para pressionar o Conselho Estadual da Previdência a repensar uma possível aprovação do projeto governamental, sem discussão pública, surtiu efeito. O Fórum se deparou no final da tarde de ontem com comunicado de suspensão da sessão ordinária do Conselho, por falta de quórum. “A reunião do Conselho ocorria hoje e novamente amanhã. Vamos ficar atentos para que a proposta não seja aprovada, sem antes haver o debate social”, disse o representante do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), no Fórum, Orlando Francisco.

 

Conforme Orlando, é preciso pressão social contra a aprovação do desmonte de direitos promovidos no âmbito estadual e Federal (Reforma da Previdência). “A sociedade tem que se organizar e constranger os ‘representantes do povo’ - das Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado - quando eles deixarem de executar o papel para o qual foram eleitos, que é defender os anseios da sociedade”, destacou.

O dirigente do Sindicato das Áreas Instrumentais do Governo (Sinpaig/MT), Wagner Oliveira, descontrói o argumento oficial de rombo na previdência. “Se há endividamento, aumento de dívidas públicas, ele se deve pelo descontrole do governo. Se é preciso caixa para pagar banqueiros, não serão os trabalhadores que irão pagar a conta”.

Para o presidente o Sindicato da Saúde e Meio Ambiente do Estado (Sisma/MT), Oscarlino Alves, o governo vai empurrar “goela abaixo” o aumento da alíquota. “Ele logo enviará o projeto para votação na Assembleia Legislativa e é preciso que fiquemos atentos com os votos dos deputados. Denunciaremos publicamente quem são os parlamentares que votam contra o povo”, disse.

A manifestação foi encerrada em frente ao Palácio Paiaguás, com uma agenda de protestos que terá no dia 15 de março seu ápice, com a adesão à Greve Geral no estado. “A luta por direitos não é uma luta só dos sindicatos, ela é social, pois afetará sobremaneira a toda a sociedade. Com efeitos mais graves nas mulheres e famílias de baixa renda, do campo e da cidade”, conclui Orlando Francisco. 

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 21/02/2017 14:15:25


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