Os dirigentes do Sintep da subsede de Sorriso consideram ter conhecido apenas um esboço do Pró-Escola criado pelo governo Taques. Na exibição realizada ontem (22.02), na capital do agronegócio, pelo secretário de estado de educação, Marco Marrafon, faltou esclarecer de onde sairão os recursos para viabilizar o programa, já que as políticas federal e estadual promovem o corte de investimentos (EC 95/2016 e PLP 257, nos estados).
 
Essa nova organização escolar do governo Taques deixou obscura, durante a exibição, o financiamento desses “centros de excelência”. As unidades selecionadas terão estrutura adaptada para atender o período integral; profissionais com jornada ampliada; investimento em tecnologias com uso de tablets para alunos e professores.
 
Chamou a atenção dos profissionais da educação, qual a fonte de recursos para o investimento, se o modelo atual, que atende a milhares de estudantes, não consegue verbas para garantir da valorização profissional à reformas de 400 escolas (estimativa do secretário).
 
Para a diretora do Sintep-MT de Sorriso, Elionai Witczak, esse é o carro-chefe da política educacional do governo Taques que vem com a mesma estratégia da reforma do Ensino Médio aprovado pelo Congresso. “O Pró-Escola, criado sem a devida discussão (Lei 7040/98) retroage em conquistas, acredita.
 
A dirigente cita entre os retrocessos a escola seletiva que não atende a todos estudantes; segmenta o currículo, priorizando áreas de conhecimento com base no interesse do governo; tenta desmontar a Lei de Carreira (050/98) com alterações de jornada e implantação da política do ‘notório saber’. “Ela dá sinais claros da precarização do trabalho, ao mesmo tempo que vende uma ideia de melhorias. As questões nos preocupam e exigimos esclarecimentos”, conclui.
 
Assessoria/Sintep-MT

foto: Sintep subsede Sorriso

Cuiabá, MT - 23/02/2017 17:01:48


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