A Direção Central do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) reinicia, nesta terça-feira (28.03), a jornada para o Círculo de Debates sobre a Reforma da Previdência e Reforma do Ensino Médio, em cinco municípios do norte do estado. Até o dia 03 de abril, o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento; a vice-presidente, Jocilene Barboza; e o secretário de articulação sindical, professor Júlio Viana, estarão percorrendo a região de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop, Colíder e Juara, para levar aos profissionais da educação os reflexos das ‘Reforma’ de Temer para a carreira e para a Educação em geral.
“A jornada diz respeito às lutas necessárias aos trabalhadores diante do conjunto de medidas que estão sendo apresentadas de maneira relâmpago, no sentido de desvalorizar os profissionais e a qualidade da educação”, esclarece o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento.
Conforme Lopes, as Reformas encaminhadas e algumas já efetivadas – Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista, a Reforma do Ensino Médio e a PEC 241, agora Lei EC 95/2016, que congela os investimentos públicos pelos próximos 20 anos, além da aprovação da Terceirização - que apresentam mudanças tanto na educação como nas relações de trabalho. “Precisamos debater para saber o que isso tem a ver com a vida do trabalhador da educação e quais serão os impactos na qualidade da educação”, destaca.
O circuito de debates é mais uma ação do Sintep no sentido de despertar os/as trabalhadores e trabalhadoras da educação para a defesa dos direitos conquistados ao longo de décadas de luta e consolidados desde a Constituição de 88. “O objetivo é organizar a resistência contra a retirada de direitos que o governo de Michel Temer tenta implementar, numa velocidade relâmpago”, destaca.
O presidente acrescenta que é preciso retomar a luta e os enfrentamentos históricos, que garantiram a categoria conquistas fundamentais para a valorização profissional e o rumo à uma educação com qualidade para todos e todas. “Medidas que estavam represadas desde a década de 90 agora chegam com força total num golpe contra os trabalhadores e trabalhadoras”, conclui.
Assessoria/Sintep-MT