Mobilização para informar e fazer o enfrentamento contra as tentativas de retirar direitos. Com esse objetivo milhares de manifestantes participaram do Ato Cultural em Defesa da Democracia e dos Direitos dos/as Trabalhadores/as realizado nesta sexta-feira (30.06), em Cuiabá, dentro das atividades da Greve Geral Nacional. Com música, declamação de poesia, e manifestações de lideranças sindicais e estudantis, o movimento foi um alerta a toda a sociedade sobre as perdas colocadas com a Reforma Trabalhista e da Previdência. Aos gritos de Fora Temer e Diretas Já, apontavam o caminho para as mudanças.

Os Atos ocorreram também em diferentes municípios, numa ação conjunta com os demais trabalhadores/as brasileiros/as que dizem não, aos projetos apresentados pelo governo golpista de Michel Temer. “As reformas não vem no sentido de ampliar direitos mais de retirar totalmente conquistas feitas a duras penas ao longo de décadas”, destacou o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento.

Reunindo representantes de diferentes centrais sindicais o movimento mais uma vez mostra que não se trata defesas de partido A ou B, de vermelhos ou amarelos, mas de uma manifestação para alertar a todos os/as trabalhadores/as, do campo, da cidade, homens e, principalmente mulheres, as grandes atingidas pelas reformas, que se trata de um retrocesso. 

O Ato foi apontado ainda, como um alerta para cobrar dos políticos, no Congresso Nacional, que se aprovarem as reformas a luta irá se intensificar, garantindo que eles não voltem a ocupar os postos que têm hoje. Esse foi o destaque de militantes sindicais durante as manifestações.

Os pronunciamentos manifestavam, para aqueles que não compreenderam os risco da reforma Trabalhista e o que ela significará. Foi citado por exemplo, a implantação do trabalho intermitente, ou seja, o trabalhador/a é convocado apenas quando houver serviço e recebendo por horas trabalhadas, é o fim do 13º, férias e não terá a legislação para assegurar direitos legais. Passa a valer o negociado entre patrão e empregado. Para as mulheres será o fim da licença maternidade e a permissão para gestantes trabalharem em locais insalubres, mesmo que coloque em risco a sua vida de da criança.  

Somada a reforma Trabalhista está a da Previdência, que determina 49 anos de serviço para ter direito a aposentadoria.  Os/as trabalhadores/as, principalmente os mais jovens e as mulheres, estarão fadados a morrerem trabalhando. 

O ato foi encerrado com espetáculo cultural no final da tarde de sexta-feira

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 30/06/2017 21:15:36


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