Mesmo com liminar favorável ao pedido de vistas de cinco dias à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 10/2017, a pressão dos servidores públicos e servidoras públicas, mobilizados pelo Fórum Sindical, continua nas sessões plenárias desta quarta-feira (18.10), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Ontem (17.10), uma tentativa de subtrair direitos legislativos e suspender a apreciação do projeto no prazo regimental, levou a votação da PEC para a justiça. Após medida provisória e liminar favorável ao pedido de vistas feito pelo deputado Alan Kardec (PT), a população mato-grossense ganha um fôlego para impedir que o estado congele direitos constitucionais.

A vitória temporária da classe trabalhadora não assegura que a PEC 10/2017 não retorne a pauta. “É apenas um fôlego para que continuemos fazendo a pressão na tentativa de ampliar o número de deputados que votem contra a aprovação do projeto que castigará a população por dez anos”, destaca um dos coordenadores do Fórum Sindical, e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Púbico de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco.

Pressão

Na tarde de terça-feira (17), antes do início da votação, uma comissão do Fórum Sindical visitou os gabinetes do deputados de oposição, que ainda não tinham declarado o voto, para pressioná-los a tornar público o apoio aos trabalhadores/as. “Conseguimos que o deputado Allan Kardec e Janaina Riva, falassem a nosso favor”, destacou Francisco.

Kardec compareceu na tenda montada em frente a ALMT, onde estavam reunidos os/as servidores/as, para esclarece os motivos de sua contrariedade a PEC.10/2017 “Se tem que cortar gastos que comecem pela redução de cargos comissionados no governo, com as inúmeras locações de automóveis, e gastos com combustíveis”, disse.

Centenas de trabalhadores/as da educação de todo o estado compareceram no OCUPA Assembleia Legislativa que prossegue nas próximas sessões plenárias da semana. A professora Rosa Alves, de Poconé, marcou presença no ato, com o intuito de colaborar na pressão necessária para frear a PEC e devolvê-la para o governo.

“Temos que comparecer e nos manifestar, caso contrário o governo vai acreditar que estamos aceitando esses ataques aos nosso direitos. Temos que lutar por que o que está vindo prejudicará ainda mais nossos jovens, as futuras gerações”, disse ela.

O também professor, Jefferson Prestes, do município de Várzea Grande, disse que a pressão é necessária. “Não podemos ficar de cabeça baixa, caso contrário os prejuízos se acumularão. Mais do que votar temos que nos politizar”, destaca.
 
Confira fotos no facebook

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 18/10/2017 12:09:54


Print Friendly and PDF

Exibindo: 2831-2840 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter