O movimento “Ocupa Assembleia” promovido pelos sindicatos e associações que compõem o Fórum Sindical dos servidores/as públicos/as de Mato Grosso, permanecem mobilizados na Casa de Leis, mesmo sem a realização das sessão desta quinta-feira (19.10). A orientação é para manter a vigilância, apesar da liminar que assegura os cinco dias de vistas regimental ao projeto, pedidos para apreciação dos deputados da oposição, Allan Kardec (PT), e o governista Mauro Savi (PSB).

O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e um dos coordenador do Fórum Sindical, Orlando Francisco, informa que pressão será contínua. “Na próxima terça-feira (24.10) estaremos em mobilizados a partir das 17h, e muito atentos para que PEC 10/2017 não seja aprovada em uma sessão plenária extraordinária”, disse.

A educadora Cristiana dos Santos, do município de Campos de Júlio (950 km da capital) está há uma semana na capital participando dos enfrentamentos realizados contra a PEC 10/2017. “Lutamos pela categoria, representou a minha região, contra esse projeto que prejudicará a categoria e todo a população”, disse.

Também integrando a ocupação na caravana de Rondonópolis, a educadora Marinalva Leme do Espirito Santos reafirmou a importância da participar da mobilização. “Estou na luta para não perder direitos e mantermos o que já conquistamos e que está indo para o ralo”, afirmou

Segundo Orlando Francisco a pressão é necessária pois a maioria dos deputados têm mostrado um desejo voraz por aprovar o projeto que só trará danos aos serviços públicos e à população. “Mesmo o prazo ser 30 de novembro, os deputados anunciam a conclusão da votação ainda em outubro. Serão quatro sessões regulares, mas existe a possibilidade de extraordinárias”, informa.

O Fórum Sindical destaca como preocupante a falta de transparência sobre os impactos da PEC 10/2017 para a sociedade e as penalidades para os serviços públicos.  “O governo tem dificultado as informações e só fala da necessidade de corte de gastos. Onde está a crise quando autoriza recursos na ordem de R$ 3 milhões para atender demanda da Secretaria de Fazenda e logo em seguida publica isenções de tributos (impostos) para a madeira e carne suína. Produtos de venda fora do estado”, questiona.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 19/10/2017 14:47:04


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